Você pega uma caixa de papelão, uma lagarta e muita folha, qualquer folha. Coloca a Lagarta dentro da caixa e cobre com bastante folha. Deixe essa caixa em um lugar agradável, que não pegue muito sol, nem muita chuva.
Aos poucos você perceberá que vai virar uma grandre caixa de algodão, depois um casulo.
Após o tempo de amadurecimento esse casulo se abrirá, com um buraquinho bem pequeno. De lá, a lagarta tentará sair, com muito esforço e sacrifício.
"Um dia um homem, sabendo disso, foi fazer a borboleta, e passou por todo esse processo, cuidadosamente e pacientemente. Ao ver sua lagarta tentar sair tão dificilmente de seu casulo, ele resolveu, pegar uma tesoura, levantar o buraco cuidadosamente para não machucar a linda lagarta que iria sair, e abriu o pequeno buraco. A lagarta saiu, mas nunca abriu suas asas e voou, simplesmente continuou rastejando"
Sabe porque ela não voou?
Ao se esforçar para sair do casulo, a lagarta produz um óleo, que escorre por toda asa, e ai sim ela se abre.
Quando o probre homem foi ajudá-la, ele não sabia do óleo, e na ancia de tirar seu obstáculo acabou sacrificando a pobre vida da Lagarta.
Conclusão: A vida é cheia de obstáculos, então não tente quebra-los, simplismente siga-os. Eles são o óleo para lubrificar suas asas e você poder voar!
Ouvi essa história esse fim de semana que passou, quando fui trabalhar em um hotel e conheci D. Neide. Me sinto muito triste de não ter conseguido tirar uma foto com ela, mas quero ao menos agradece-la, mesmo que nunca chegue a ela meus agradecimentos. Nunca ouvi uma história tão linda e tão sábia quanto essa.
Obrigada pelas nossas poucas e longas conversas. Foram o suficiente para me ensinar o que necessito nesse momento.